As sufragistas britânicas do início do século XX usaram o espetáculo e o drama para chamar atenção para sua luta pela conquista do voto das mulheres. Elas fizeram discursos públicos, marcharam, exibiram faixas coloridas e foram presas, tudo isso para pressionar os legisladores a estender o sufrágio às mulheres.
Mas depois de um violento confronto com a polícia em novembro de 1910 – um dia conhecido como “Black Friday” – suas táticas mudaram. Elas começaram a cometer atos aleatórios de danos à propriedade: quebrar janelas, atear fogo em prédios e até destruir obras de arte em exibição pública.
O ato de destruição mais radical veio em 1913, quando a sufragista militante Emily Wilding Davison se jogou sob o cavalo de corrida do Rei George V em um grande evento público. Ela morreu devido aos ferimentos e tornou-se uma mártir sufragista.
No final das contas, seu cortejo fúnebre acabou sendo uma das últimas grandes manifestações das sufragistas militantes. A Primeira Guerra Mundial interrompeu seus protestos e mulheres com mais de 30 anos ganharam a votação em 1918, quando a guerra terminou.
FONTE: Vox
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