No século XIX, a Vitória-régia chamou a atenção do botânico inglês John Lindley que publicou sua descoberta em outubro de 1837.
Lindley deu à planta o nome botânico de Victoria Regia, em homenagem à rainha Victoria. Em 1832, Eduard Poeppig havia nomeado a espécie como Euryale amazonica por conta de sua semelhança com a Euryale ferox. Naquela época, a planta passou a ser cultivada nos jardins botânicos da Europa.
As folhas arredondadas de uma das maiores plantas aquáticas do mundo, pode alcançar 2m de diâmetro e são protegidas pelas bordas, que voltadas para cima, alcançam entre 5 e 10cm de altura. Esta face externa também possui minúsculos poros que evitam o acúmulo de água da chuva. Na face interna estão as longas raízes com acúleos, um tipo de espinho cheios de ar. Isso a mantém sobre a água. Na natureza, a vitória-régia ocorre por toda a região amazônica em águas paradas de lagos e paranás de rios de águas barrentas.
Recolhemos imagens de Vitórias-régias espalhadas por jardins e parques públicos entre o fim do séc XIX e o início do séc XX ao redor do mundo.